Já é noite e o frio
está em tudo que se vê
lá fora ninguém sabe
que por dentro há vazio
porque em todos há um espaço
que por medo não se vê
onde a solidão se esquece
do que o medo não previu
Já é noite e o chão
é mais terra para nascer
a água vai escorrendo
entre as mãos a percorrer
todo o espaço entre a sombra,
entre o espaço que restou
para refazer a vida
no que o medo não matou
mas onde tudo morre tudo pode renascer
Já é dia e a sombra
está em tudo que se vê
lá fora ninguém sabe
o que a luz pode fazer
porque a noite foi tão fria
que não soube acordar
a noite foi tão dura
e difícil de sarar
Já é dia e a luz
está em tudo que se vê
cá dentro não se ouve
o que lá fora faz chover
na cidade que há em ti
encontrei o meu lugar
é em ti que vou ficar
पोर्कुए हा सेम्प्रे उम् अदेउस...
6 comentários:
Se te sentes só, sedenta e vulnerável
Porque não matas a sede em palavras minhas
Pois na neve não sou transparente nem adominável
e deixas renascer esse teu brilho das estrelinhas
Vem confessa ao meu ouvido teus receios
pousa as palavras em minhas mãos calejadas
não sinto as tuas lágrimas nem teus rios
que procuram um apoio de amigos nas estradas
Confessa teus medos e receios
aos que te são queridos
Adoro este teu poema...
Já o tinha lido, mas voltei para repetir a dose!
Beijos *
o lugar
aquele lugar
é sempre onde o olhar se estende
e o coração aquece.
bjs
Passei para deixar outro beijinho...
Noite serena amiga Joana!
demasiado belo...
demasiado profundo...
demasiado bem construido...
para que possa comentar.
parabéns.
Joanna
Tenho um pequeno desafio para te propor... vai até ao meu blog e atreve-te!
Beijocas.
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